VARIOLA Detecção de DNA de Orthopoxvirus (inclui vírus Monkeypox)

Código do Exame:
DNAMO
Sinônimos:
Detecção Qualitativa por PCR do DNA Monkeypox, Detecção qualitativa variola do macaco, DNA monkeypox, Detecção por PCR variola do macaco, varíola macaco
Tipo do Material:
SWAB informar a origem ;MUCOSA;GENITAL;PELE: Lesões
Volume:
3,0 mL
Temperatura:
Refrigerado

Produção do Exame

Prazo do Resultado:
4
Método:
PCR em Tempo Real

* Para exames com prazo informado em dias, este será considerado em dias úteis. Considerar o prazo a partir do recebimento da amostra no Núcleo Técnico Operacional (NTO). Amostras recebidas após as 17 horas terão os prazos iniciados no dia útil posterior

Instruções

Informações de preparo e coleta:
Instrução de coleta Biossegurança: O coletador deve estar protegido com gorro, óculos, máscara, avental descartável e luvas (ou de acordo com a política de biossegurança do laboratório). Recomenda-se o uso de sala reservada para esta finalidade, e ao final da coleta deve ser realizada a desinfecção simples, com Álcool a 70 % v/v. Evitar que o paciente toque superfícies desnecessariamente. Gestão do risco: O coletador deve verificar previamente a necessidade de coleta anal, genital, perianal ou perigenital. Neste caso, deve realizar o procedimento de coleta testemunhado por outro colaborador (presente na sala de coleta ou em domicílio) sempre que possível. Recomenda-se o registro da coleta acompanhada, neste caso. Esta sugestão pode ser adotada pelo laboratório apoiado, caso seja pertinente, de acordo com a sua própria política de Gestão dos Riscos. Preparo do Paciente: Não há necessidade de preparo especial (jejum), mas as lesões devem estar limpas e livres de cremes ou pomadas. Escolha dos locais/lesões: Ler o pedido médico para verificar se há alguma especificação de local de coleta (pele, região anal-genital, mucosa de cavidade oral e nasofaringe, mucosa ocular, etc). Verificar com o paciente quanto tempo decorreu desde a consulta e validar os locais e o estado evolutivo das lesões. O conteúdo de lesões vesico-bolhosas ou pustulosas é o material mais rico em vírus, seguido de raspado de lesões nodulares/umbilicadas ou ulceradas e, por último, de lesões crostosas e em cicatrização. Por exigência do Ministério da Saúde, duas amostras devem ser coletadas (dois swabs de uma a até três lesões cada) devem ser assim, dois códigos devem ser abertos no sistema para que possam ser identificados os locais das lesões. Cadastro: O Laboratório apoiado deve cadastrar dois códigos, um para cada amostra (para cada swab de uma ou mais lesões): Códigos Alvaro Apoio: DDNAOMK1 e DDNAOMK2 Amostras/Materiais: Para cada um dos swabs coletados (de uma ou mais lesões) informar a origem segundo o seguinte padrão: - MUCOSA: Lesões da cavidade oral e orofaringe - GENITAL: Lesões anais e perianais, lesões genitais e perigenitais - PELE: Lesões localizadas na pele, em qualquer parte do corpo, exceto as lesões caracterizadas como GENITAIS. Notas: - Caso o paciente tenha apenas uma lesão, pode-se coletar dois swabs da mesma lesão para o envio de acordo com o Ministério da Saúde. O cadastro das DUAs amostras é OBRIGATÓRIO. - Para seja necessário coletar amostras de 3 ou 4 sítios diferentes, para atender a solicitação médica, deve haver o cadastro de dois exames para Monkeypox, perfazendo 4 swabs e 4 tubos tipo Falcon no total. IMPORTANTE: A coleta de lesões dentro do canal anal (proctite, por exemplo) e na mucosa ocular são procedimentos médicos. Materiais de coleta - Swab sintético: Ex.: Swab flocado Kolplast com haste quebrável - Tubo com tampa estanque, rosqueável: Ex.: Tubo Falcon Est Ind 15 ml Cral - Agulha estéril, qualquer tipo, ou bisturi estéril, qualquer tipo - Pinça descartável, qualquer tipo Procedimento passo a passo - Definir os locais das coletas das duas amostras, de preferência selecionar locais diferentes, em acordo com a requisição médica e que apresentem lesões com maior possibilidade de presença de carga viral (lesões íntegras com líquido transparente ou com pus). IMPORTANTE: Opcionalmente, pode-se fazer antissepsia nos locais da pele com lesões a serem perfuradas com agulha ou bisturi com Álcool a 70% v/v, mas a pele deve estar bem seca antes da coleta, para não haver inibição da PCR. O uso da antissepsia previamente à coleta é uma definição do laboratório apoiado. - Escolher o local da coleta da Amostra 1 e registrar o local. Se necessário, abrir as lesões com agulha ou bisturi estéril, apenas o suficiente para coletar o líquido da vesícula ou da pústula com o swab. Se as lesões apenas apresentarem crostas, recolher as mesmas com uma pinça e colocar no tubo seco estéril (Falcon). Identificar o tubo, incluindo o local da coleta. Refrigerar imediatamente - Escolher o local da Amostra 2 e registrar o local. Se necessário, abrir as lesões com agulha ou bisturi estéril, apenas o suficiente para coletar o líquido da vesícula ou da pústula com o swab. Se as lesões apenas apresentarem crostas, recolher as mesmas com uma pinça e colocar no tubo seco estéril (Falcon). Identificar o tubo, incluindo o local da coleta. Refrigerar imediatamente. Transporte Os materiais coletados contidos nos swabs e frascos são estáveis por 7 dias, sob refrigeração (2 a 8 Graus C). A caixa de transporte utilizada pelo Alvaro Apoio (Categoria B UN/3373) com gelo reciclável é adequada ao transporte deste material biológico.

Interpretação

Interpretação do exame:
Interpretação do exame Desde maio de 2022 vem sendo notificado, globalmente, casos da doença Monkeypox em humanos, adquiridos fora da área endêmica na África. Desde então, está havendo disseminação e estima-se que o número de casos esteja dobrando a cada duas semanas. O vírus da varíola do macaco (Monkeypox) é um vírus de DNA de fita dupla, do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. Os poxvírus são causadores de doenças em humanos e em muitos outros animais. A transmissão se dá por contato com o conteúdo de lesões cutâneo-mucosas, direto ou indireto (fômites), e por meio de gotículas de secreções respiratórias entre pessoas próximas. A incubação pode variar de 6 a 21 dias. A apresentação clássica da varíola do macaco começa com um curto período prodrômico febril, seguido do desenvolvimento progressivo de uma erupção cutânea com lesões de pele e mucosas que evoluem de mácula endurecidas e umbilicadas para vesículas e pústulas, que evoluem para lesões crostosas que cicatrizam ao longo de poucas semanas. Muitas vezes se acompanham de linfadenomegalias regionais. O surto atualmente em curso apresenta algumas características distintas, sendo a maior parte dos acometidos no momento homens que fazem sexo com homens (HSH) e que apresentam com frequência lesões anais (incluindo proctite), perianais, genitais, perigenitais e, também, lesões das mucosas da cavidade oral e da garganta. Ocasionalmente, vê-se relatos de lesões da mucosa ocular e periocular. As lesões podem ser em pequeno número ou até podem passar desapercebidas. ISTs podem se confundir ou ocorrer simultaneamente, o que torna a confirmação da infecção por meio de exame laboratorial de fundamental importância. Os principais diagnósticos diferenciais a serem lembrados são: varicela, herpes simples, sífilis primária, cancro mole e outras causas de lesões vesiculares/ulceradas. O exame do Alvaro Apoio utiliza PCR em tempo real, qualitativo, por meio da detecção de DNA viral de Orthopoxvirus, incluindo o vírus Monkeypox. O exame só é realizado mediante requisição médica e notificação do caso à autoridade sanitária competente. Recomendamos que o laboratório apoiado verifique o fluxo de notificação exigido por sua autoridade sanitária local. A notificação é de responsabilidade do médico assistente e do laboratório apoiado, o qual deve enviar o número de código da notificação efetivada no sistema do Ministério da Saúde. Link - Ficha de notificação para Monkeypox (COE) (saude.gov.br) Endereço: https://redcap.saude.gov.br/surveys/?s=ER7Y39373K)

VARIOLA Detecção de DNA de Orthopoxvirus (inclui vírus Monkeypox)

Código do Exame:
DNAMO
Sinônimos:
Detecção Qualitativa por PCR do DNA Monkeypox, Detecção qualitativa variola do macaco, DNA monkeypox, Detecção por PCR variola do macaco, varíola macaco
Tipo do Material:
SWAB informar a origem ;MUCOSA;GENITAL;PELE: Lesões
Volume:
3,0 mL
Temperatura:
Refrigerado

Produção do Exame

Prazo do Resultado:
4
Método:
PCR em Tempo Real

* Para exames com prazo informado em dias, este será considerado em dias úteis. Considerar o prazo a partir do recebimento da amostra no Núcleo Técnico Operacional (NTO). Amostras recebidas após as 17 horas terão os prazos iniciados no dia útil posterior

Instruções

Informações de preparo e coleta:
Instrução de coleta Biossegurança: O coletador deve estar protegido com gorro, óculos, máscara, avental descartável e luvas (ou de acordo com a política de biossegurança do laboratório). Recomenda-se o uso de sala reservada para esta finalidade, e ao final da coleta deve ser realizada a desinfecção simples, com Álcool a 70 % v/v. Evitar que o paciente toque superfícies desnecessariamente. Gestão do risco: O coletador deve verificar previamente a necessidade de coleta anal, genital, perianal ou perigenital. Neste caso, deve realizar o procedimento de coleta testemunhado por outro colaborador (presente na sala de coleta ou em domicílio) sempre que possível. Recomenda-se o registro da coleta acompanhada, neste caso. Esta sugestão pode ser adotada pelo laboratório apoiado, caso seja pertinente, de acordo com a sua própria política de Gestão dos Riscos. Preparo do Paciente: Não há necessidade de preparo especial (jejum), mas as lesões devem estar limpas e livres de cremes ou pomadas. Escolha dos locais/lesões: Ler o pedido médico para verificar se há alguma especificação de local de coleta (pele, região anal-genital, mucosa de cavidade oral e nasofaringe, mucosa ocular, etc). Verificar com o paciente quanto tempo decorreu desde a consulta e validar os locais e o estado evolutivo das lesões. O conteúdo de lesões vesico-bolhosas ou pustulosas é o material mais rico em vírus, seguido de raspado de lesões nodulares/umbilicadas ou ulceradas e, por último, de lesões crostosas e em cicatrização. Por exigência do Ministério da Saúde, duas amostras devem ser coletadas (dois swabs de uma a até três lesões cada) devem ser assim, dois códigos devem ser abertos no sistema para que possam ser identificados os locais das lesões. Cadastro: O Laboratório apoiado deve cadastrar dois códigos, um para cada amostra (para cada swab de uma ou mais lesões): Códigos Alvaro Apoio: DDNAOMK1 e DDNAOMK2 Amostras/Materiais: Para cada um dos swabs coletados (de uma ou mais lesões) informar a origem segundo o seguinte padrão: - MUCOSA: Lesões da cavidade oral e orofaringe - GENITAL: Lesões anais e perianais, lesões genitais e perigenitais - PELE: Lesões localizadas na pele, em qualquer parte do corpo, exceto as lesões caracterizadas como GENITAIS. Notas: - Caso o paciente tenha apenas uma lesão, pode-se coletar dois swabs da mesma lesão para o envio de acordo com o Ministério da Saúde. O cadastro das DUAs amostras é OBRIGATÓRIO. - Para seja necessário coletar amostras de 3 ou 4 sítios diferentes, para atender a solicitação médica, deve haver o cadastro de dois exames para Monkeypox, perfazendo 4 swabs e 4 tubos tipo Falcon no total. IMPORTANTE: A coleta de lesões dentro do canal anal (proctite, por exemplo) e na mucosa ocular são procedimentos médicos. Materiais de coleta - Swab sintético: Ex.: Swab flocado Kolplast com haste quebrável - Tubo com tampa estanque, rosqueável: Ex.: Tubo Falcon Est Ind 15 ml Cral - Agulha estéril, qualquer tipo, ou bisturi estéril, qualquer tipo - Pinça descartável, qualquer tipo Procedimento passo a passo - Definir os locais das coletas das duas amostras, de preferência selecionar locais diferentes, em acordo com a requisição médica e que apresentem lesões com maior possibilidade de presença de carga viral (lesões íntegras com líquido transparente ou com pus). IMPORTANTE: Opcionalmente, pode-se fazer antissepsia nos locais da pele com lesões a serem perfuradas com agulha ou bisturi com Álcool a 70% v/v, mas a pele deve estar bem seca antes da coleta, para não haver inibição da PCR. O uso da antissepsia previamente à coleta é uma definição do laboratório apoiado. - Escolher o local da coleta da Amostra 1 e registrar o local. Se necessário, abrir as lesões com agulha ou bisturi estéril, apenas o suficiente para coletar o líquido da vesícula ou da pústula com o swab. Se as lesões apenas apresentarem crostas, recolher as mesmas com uma pinça e colocar no tubo seco estéril (Falcon). Identificar o tubo, incluindo o local da coleta. Refrigerar imediatamente - Escolher o local da Amostra 2 e registrar o local. Se necessário, abrir as lesões com agulha ou bisturi estéril, apenas o suficiente para coletar o líquido da vesícula ou da pústula com o swab. Se as lesões apenas apresentarem crostas, recolher as mesmas com uma pinça e colocar no tubo seco estéril (Falcon). Identificar o tubo, incluindo o local da coleta. Refrigerar imediatamente. Transporte Os materiais coletados contidos nos swabs e frascos são estáveis por 7 dias, sob refrigeração (2 a 8 Graus C). A caixa de transporte utilizada pelo Alvaro Apoio (Categoria B UN/3373) com gelo reciclável é adequada ao transporte deste material biológico.

Interpretação

Interpretação do exame:
Interpretação do exame Desde maio de 2022 vem sendo notificado, globalmente, casos da doença Monkeypox em humanos, adquiridos fora da área endêmica na África. Desde então, está havendo disseminação e estima-se que o número de casos esteja dobrando a cada duas semanas. O vírus da varíola do macaco (Monkeypox) é um vírus de DNA de fita dupla, do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. Os poxvírus são causadores de doenças em humanos e em muitos outros animais. A transmissão se dá por contato com o conteúdo de lesões cutâneo-mucosas, direto ou indireto (fômites), e por meio de gotículas de secreções respiratórias entre pessoas próximas. A incubação pode variar de 6 a 21 dias. A apresentação clássica da varíola do macaco começa com um curto período prodrômico febril, seguido do desenvolvimento progressivo de uma erupção cutânea com lesões de pele e mucosas que evoluem de mácula endurecidas e umbilicadas para vesículas e pústulas, que evoluem para lesões crostosas que cicatrizam ao longo de poucas semanas. Muitas vezes se acompanham de linfadenomegalias regionais. O surto atualmente em curso apresenta algumas características distintas, sendo a maior parte dos acometidos no momento homens que fazem sexo com homens (HSH) e que apresentam com frequência lesões anais (incluindo proctite), perianais, genitais, perigenitais e, também, lesões das mucosas da cavidade oral e da garganta. Ocasionalmente, vê-se relatos de lesões da mucosa ocular e periocular. As lesões podem ser em pequeno número ou até podem passar desapercebidas. ISTs podem se confundir ou ocorrer simultaneamente, o que torna a confirmação da infecção por meio de exame laboratorial de fundamental importância. Os principais diagnósticos diferenciais a serem lembrados são: varicela, herpes simples, sífilis primária, cancro mole e outras causas de lesões vesiculares/ulceradas. O exame do Alvaro Apoio utiliza PCR em tempo real, qualitativo, por meio da detecção de DNA viral de Orthopoxvirus, incluindo o vírus Monkeypox. O exame só é realizado mediante requisição médica e notificação do caso à autoridade sanitária competente. Recomendamos que o laboratório apoiado verifique o fluxo de notificação exigido por sua autoridade sanitária local. A notificação é de responsabilidade do médico assistente e do laboratório apoiado, o qual deve enviar o número de código da notificação efetivada no sistema do Ministério da Saúde. Link - Ficha de notificação para Monkeypox (COE) (saude.gov.br) Endereço: https://redcap.saude.gov.br/surveys/?s=ER7Y39373K)