Interpretação do exame:
Exame destinado á avaliação de abuso e intoxicação por etanol.
Indicação:
Diagnóstico diferencial em pacientes comatosos; diagnóstico de intoxicação por etanol; uso forense em casos de determinação para fins legais; documentação de intoxicação alcoólica trabalhista ou familiar.
Interpretação clínica:
Relação entre as concentrações séricas e urinárias de etanol no sangue em mg/dL e condição comportamental/clínica:
0,1-0,5: sobriedade, pouco efeito na maioria das pessoas; 0,4-1,2: euforia, diminuição da inibição, julgamento, e perda do controle social; 0,9-2,0: excitação falta de coordenação, perda de memória e julgamento; 1,5-3,0: confusão desorientação, efeito emocional, fala enrolada, sensação de confusão; 2,5-4,0: estupor paralisia, incontinência; 3,0-5,0: coma, reflexos deprimidos, respiração deprimida, possível morte.
O método pode sofrer interferência na presença das substâncias: metronidazol, metotrexato, etilenoglicol, n-propanol, isopropanol e n-butanol.
Resultados positivos em testes de triagem devem ser interpretados com cautela e, na ausência de correlação clínico laboratorial, deverão ser confirmados através de outras metodologias.
Janela de Detecção:
O período para detecção do etanol pode variar de 06 a 12 horas pós ingestão, podendo ser um pouco mais ou menos de acordo com outras variantes como a quantidade de álcool ingerido e a susceptibilidade de cada indivíduo. Para finalidades forenses recomenda-se dosagem no sangue.
Sugestão de leitura complementar:
Rezende CS. Intoxicações exógenas. Disponível em http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=1806&fase=imprime. Acesso em 12 de dezembro de 2013
Varlinskaya EI, Mooney SM. Acute exposure to ethanol on gestational day 15 affects social motivation of female offspring. Behav Brain Res 2013;261:106-9.